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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Intruso

Vejo o Atlético de Madrid em campo e penso que ainda podemos. 

Que com alma, guerreiros e um grande comandante, podemos voltar à elite.

Claro, o Atleti não é um pobre coitado. Suas relações com o Azerbaijão e mesmo em meandros da ditadura franquista são altamente questionáveis.

Bem como, por aqui, não temos o menor orgulho dos nossos administradores.

Mas agora pouco importa o que fazem caciques e donos do dinheiro. Importa a história que Simeone e seus comandados estão construindo.

O jogo seguinte é um mantra de Cholo, que carrega o clube da irrelevância frente os gigantes às portas da glória no futebol.

Porque o Atleti não devia estar ali, incomodando os grandes, destruindo impérios.

E jogo a jogo, o faz.

Deveria estar sim acompanhando os grandes momentos de sua casa, no conformismo de sua insignificância.

Mas o Atleti quer mais. Cholo quer mais.

Quer ser o intruso.

Pode ter vencido várias batalhas e cair na última, que decide a guerra. Isso não apagará uma linha dessa história.

A vida é encarada na partida. Como um microcosmo de seu passado e futuro. Com coragem, vencerão qualquer desafio - essa é a ideia.

Cojones - braveza, coragem que identifica homens de meninos.

Poucos jogos restam ao Atleti chegar à glória.

Nenhum mais para a imortalidade.

Inspirem-se. Podemos. 

Reencontrar a nós mesmos na elite. 

Onde não nos querem.

A travessura!

Um comentário:

  1. Que texto heim? Putaqueoparil.
    Concordo com o que vc disse! Forzaquepodemos! A Ponte esboçou a mesma raça ano passado na sul americana. Foi bonito de ver!
    Como vc disse, não que os Atleticanos de Madrid sejam uns pobres coitados, MAS ERAM INTRUSOS!
    Forzajuve

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