Tudo começa com uma ideia no dia 11. "Vamos no Morumbi amanhã?" Questão resolvida, hora de se comunicar com os velhos amigos são-paulinos, afinal melhor do que retornar ao lugar era retornar todos juntos. Não deu para todos irem, formação com desfalque. Mas "vamo que vamo". De manhã era hora dos ingressos, arquibancada azul. Passada rápida na loja oficial e... perdão, mas puta que pariu: a taça da Libertadores a nossa frente e, mais ainda, o gramado sagrado, que não serve pra Copa do Mundo. Calma, emoções fortes... mas era só o começo.
Bom, no final de tarde, hora de voltar ao estádio, agora para o jogo. Admito a ansiedade. Não pelo jogo ou um eventual resultado. Mas sim por ver um jogo, poder gritar um gol lá. Lá! Pensando a caminho se o Fabuloso desencantaria (não vi o Luis Fabiano em campo nem na primeira passagem). E se rolasse uma falta perto da área? Rogééériooo...
Postados na arquibancanda uns 40 minutos antes, mesmo olhando um campo vazio o sentimento era impressionante. Admito, novamente, as lágrimas contidas. Lágrimas de quem está voltando a sua casa.
O time entra, o hino toca e a bola rola. Que primeiro tempo horrível. Não vim pra falar tática nem tecnicamente do jogo, mas que coisa feia. No entanto, que defesa de Rogério Ceni! 38 anos com reflexos e elasticidade incrível. Mas havia de melhorar na segunda etapa. É, não melhorou muito. Mas saíram os gols. E dele. Luis Fabiano! Dois! De atacante, mesmo.
Cara, o que foi aquilo. Saiu um grito engasgado de mais de uma década. Saiu um abraço engasgado de mais de uma década. Alegria e só. Luis Fabiano! Tentar descrever momento tão especial quanto o dos gols (sobretudo o primeiro) é bobagem.
A foto ficou ruim. Vale a intenção dela. Os filhos na sua casa. |
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