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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

El Clásico


Real Madrid e Barcelona chegam talvez no momento de auge de Mourinho no comando do Real Madrid e talvez a maior instabilidade de Guardiola após anos vitoriosos. Tentaremos nas próximas linhas esmiuçar o atual momento dos dois times e projetar a partida no Santiago Bernabéu.


José Mourinho está em sua 2ª temporada em Madrid. E isso significa muito. O português costuma levar seu primeiro ano para por ordem na casa e colher suas conquistas a partir do segundo. Foi assim na Inter, conquistando tudo na Itália e na Europa. Depois de ver Pep levar o Barcelona a todas as conquistas possíveis e conseguir apenas a Copa do Rei, em 2011/12 o Real lidera o campeonato espanhol com 6 pontos perdidos a menos e o clássico pode ampliar para 9. Mourinho sabe que manter a vantagem (e poder aumentá-la) no duelo praticamente, devido ao nível do campeonato, consagra o seu time como virtual campeão.

O Barcelona vem de atuações irregulares. Partidas sem graça e atuações de gala, como estamos acostumados. Sobretudo seu repertório como visitante vem sendo um tanto pobre. No entanto, todos sabem que essa equipe cresce em grandes jogos. De Villa, que anda em seca de gols, a Messi, que aparece quando precisa. E uma equipe que cresce em decisões deve ser respeitada. Ainda mais se essa equipe tem tantos craques e é o Barcelona. Nesse repertório que Guardiola confia para uma grande atuação em Madrid. Grande atuação também espera Mourinho, que se repitam os jogos da atual temporada. Invictos na Champions League, os madridistas são muito fortes e não cederão nem um pouco facilmente a vitória.


O Real vem com uma equipe extremamente vertical. A defesa é muito sólida com Casillas, Albiol, Sergio Ramos, Pepe e Marcelo. O meio-campo compacto e de excelente saída de bola tem Khedira na cabeça-de-área ao lado de Xabi Alonso, com Ozil na criação e Dí Maria pela ponta. Higuain é a referência e Cristiano Ronaldo joga livre, onde quiser. A principal característica é a compactação e objetividade. Kaká ficará no banco com chances de entrar; a contusão sofrida no último mês evitou que Ozil, em fase irregular, perdesse sua vaga. Coentrão é opção para a vaga de Marcelo e até de Khedira com o passar do jogo. Lass Diarra pode pintar na lateral em lugar do recém voltado de lesão, Albiol. Benzema, apesar de reserva, vem em fase de muitos gols e ameaça Higuain.

O Barcelona mantém o futebol belíssimo de posse de bola. No entanto, nessa temporada Guardiola apresenta um leque de variações e sistemas táticos, graças, sobretudo, à presença de Cesc, Thiago e a polivalência de Abidal e Daniel Alves. A aposta, sobretudo, num 3-4-3 não deve acontecer no duelo. Pep respeita demais o Real e não arriscará tais variações. Provavelmente veremos uma equipe mais tradicional, com Valdez, Dani, Pique, Puyol e Abidal; Busquets, Xavi, Iniesta e Cesc; Messi e Villa. Pedro e Alexis disputam vaga com Villa; Thiago e Keitá pleiteiam vaga improvável no meio e até Mascherano na zaga podem pintar. Cuenca, jovem promessa com grandes atuações recentes, deve ser protegido e guardado no banco.

Xavi, who’ll be playing in his 13th “El Clásico” in the League, away to Madrid, thinks that Madrid are "better" than in recent years. The Barça midfielder believes that "it's always nice to win at the Bernabeu and even more so looking at how the league is going." 

O duelo à parte é entre os melhores do mundo, Messi e Cristiano. Ambos marcaram 17 gols na atual edição de La Liga e disputam gol a gol a artilharia. Messi tem a incrível marca de 7 gols nas últimas 5 partidas no Bernabéu e Cristiano tem a média de 1 gol por jogo com a camisa merengue.

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