Neste post contaremos brevemente a história de alguns grandes jogadores que atuaram por equipes menos expressivas e, logo, são menos conhecidos no cenário do futebol. A intenção é relembrá-los ou, no mínimo, apresentá-los. Nem por isso serão desmerecidos, ainda mais aqui no Bola pro Mato!
Gaizka Mendieta: atingiu seu auge jogando no Valencia, da Espanha. Chegou a subir para o time A e voltar ao B em 1994, mas firmou-se no mesmo ano na equipe principal. Pelos valencianos vestiu muito bem a camisa 6, conquistando uma Copa do Rey e uma Supercopa. Seu talento o levou a Lazio em 2001, uma das equipes mais ricas da Europa à época. Foi, finalmente, emprestado ao Barcelona, onde pouco atuou. Pela Espanha, atuou durante seu auge, entre 1999 e 2002, com 40 partidas e 8 gols.
Davor Suker: tornou-se famoso durante a Copa de 1998, na França, quando foi protagonista da surpreendente campanha da Croácia no Mundial. Foi, ainda, artilheiro do torneio com 6 gols. O desempenho do Mago de Osijek o tornou terceiro melhor do mundo pela FIFA. No entanto, o talento do croata já fora descoberto pelos espanhóis do Real Madrid. Após 153 jogos e 76 gols no Sevilla, em 1996 chegou aos merengues, marcando 38 gols em 86 partidas, até 1999. Rodou por Inglaterra e Alemanha até da aposentadoria.
Patrick Kluivert: um dos grandes jogadores da Holanda na década de 1990. É o maior artilheiro, inclusive, da história da seleção, com 40 gols. Surgiu no Ajax e logo foi trazido para um esquadrão milanista. No entanto, sua permanência na Itália durou pouco, pois mudou para o Barcelona, clube pelo qual fez história sob comando de Louis Van Gaal, num período em que o time contava com vários jogadores holandeses. Marcou um tempo com Rivaldo, Guardiola, Figo e o jovem Xavi. Deixou o clube após várias lesões graves, dando seu lugar a Samuel Eto’o. No Barça foram incríveis 90 gols em 182 jogos.
Alan Shearer: o grande atacante inglês, um dos maiores da história do país, passou por três clubes na carreira e nos três atuou por mais de 100 vezes. Pelo Southampton, 118 partidas para 23 gols; pelo Blackburn, 138 para 112 gols. Mas foi destaque mesmo pelo Newcastle, com 303 partidas e 148 gols. Na seleção, 30 gols em 68 partidas. Marcou, ao todo, 481 gols em 642 jogos durante 17 anos de carreira, tendo uma média de 28 gols por ano. Em 1996 foi escolhido como o terceiro Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, perdendo para Ronaldo e George Weah. Largou a carreira devido a sequenciais contusões, em 2006. Em 2008, Shearer ainda voltou como treinador do Newcastle United, num período de grande crise do clube.
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