Escalado diferentemente da rodada anterior, o Juventus teve uma espécie de 4-3-2-1. Túlio no gol; Getúlio, Fubá, Matheus e Loyola numa linha de quatro. Fábio Gomes volante pela direita, cobrindo Getúlio; Téssio pela esquerda suportando o lateral de seu lado e Marcão na cabeça-de-área. Élvis e Paulo na armação para o centroavante Magalhães. Com isso, Claudemir visou a ocupar o grande espaço deixado nas costas dos laterais na partida contra o Noroeste e fortalecer o meio-de-campo.
Ofensivamente, Élvis não tinha companhia para criar. Paulo Santos era pouco participativo e Rafael estava muito isolado. Com três volantes, o time esperava contra-ataques ou uma bola parada. Defensivamente, o lado direito pareceu corrigido, mas as costas de Loyola permaneceu como setor problemático. No geral, o desenho proposto era, no mínimo, confuso.
O primeiro tempo era truncado, mas o Red Bull tinha as melhores chances - até que saiu o gol, em infelicidade do camisa 12, Túlio. Mesmo desentrosado e nervoso, o time buscou e chegou ao gol; em falta a cinco passos da grande área, Paulo Santos teve muito brilho ao ir pras redes e levar a partida empatada para o intervalo. 1 a 1.
Paulo talvez sairia, porém Claudemir sacou o maestro na volta para a segunda etapa. Para seu lugar, Renato, rápido e bom segundo atacante. Com isso, Paulo ficou encarregado da armação e Renato se aproximou de Rafael, jogando pelos lados. Em números, 4-3-1-2. Admito a estranheza da alteração; o fato é que o jogo mudou. Acredito, no entanto, que muito menos pela mexida, mas em especial pela mudança de atitude. Pelos comentários dos amigos da rádio, o time voltou mais motivado a buscar o resultado.
O segundo tempo começou combativo, com Marcão cometendo muitas faltas e flertando com a expulsão - e depois de duas faltas fortes, o técnico teve a noção de sacá-lo e colocar Dijair na partida. Após a intervenção, a equipe ganhou força na marcação; Getúlio cresceu no jogo e Renato passou a aparecer mais. Loyola, no entanto, parecia ainda abaixo do ritmo da equipe. Por volta dos 35', caminhando para o fim do jogo, Claudemir sacou Fábio Gomes para entrada do zagueiro Leonardo, trancando o time e aparentemente se contentando com o empate fora de casa. Todavia, futebol surpreende. Paulo achou Renato livre na área e, predestinado, o atacante avançou na área e finalizou para o fundo do gol. 2 a 1 e ferrolho durante o Fergie time.
4' de acréscimos e apito final. Vitória importantíssima para moral do time e da comissão técnica. O elenco teve brio e coragem. Claudemir ainda tem muito a evoluir, seu trabalho ainda é bastante questionável tecnicamente. Mas mesmo em jornadas pouco convincentes, é fundamental vencer jogos. E mais importante, ter o espírito vencedor que fez o time voltar ano passado. #ForzaJuve
Saudações juventinas!
mais uma análise perfeita
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ResponderExcluirCaramba , excelente narrativa do jogo.
Imagine se vc e a trupe estivesse no estádio !!!
Parabéns à equipe do bolapromato .
Agora vamos para a Morada do Sol vencer a Ferroviária .
Seu blog ao menos tem fundamento, com uma brilhante visão, ao contrario de certos datenas. isso ae chara!
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