06 de fevereiro, quarta-feira. Na incomoda 17ª colocação, o Juventus precisava da vitória. Pela frente, o Rio Branco do velho Ferreirão, que pisava novamente na sua antiga casa. Duelo de times em maus lençóis e de treinadores com o emprego em jogo. Dessa vez, melhor pra Claudemir Peixoto. Vitória fundamental que leva o Moleque pro meio da tabela, ainda não no G8 mas, fundamentalmente, fora do Z4.
Nas cobertas, quase um time de futebol. Xavier, Biselli, até Celsinho, atacante com passagem em 2011. E Romarinho, jóia mal-tratada das canteras juventinas. Enfim, em campo: Juninho; Getúlio, Fubá, Matheus e Loyola; Paulo Henrique, Djair, Rafael Branco e Élvis; Magalhães e Tuta (C). Em tese, um 4-4-2, com dois volantes lado a lado e dois meias da mesma forma. E dois atacantes fortes pela primeira vez começando a partida, formação que funcionou bem hoje com Tuta e o aniversariante Magalhães.
Começando pela defesa, ambos laterais tiveram seu melhor rendimento no campeonato. Getúlio e Loyola guardaram mais posição e os famosos buracos em suas costas não foram tão vistos; no apoio, Loyola foi o melhor dos dois, conseguindo boas jogadas pela linha de fundo, uma inclusive sofrendo penalti não anotado pelo juiz. O meio-campo também pela primeira vez mostrou consistência, com dois volantes de pegada, Djair e Paulo Henrique, protegendo a dupla de zaga.
Quando me refiro a um 4-4-2 em tese, é porque a movimentação de um jogador altera esses números e define a força do meio-campo de hoje. Rafael Branco teve, novamente, brilhante participação tática. Em jogadas defensivas, ele se posicionava como terceiro volante e deixava o time num 4-3-1-2. Com a posse de bola, ele subia à última linha de frente, se tornando terceiro atacante, aberto, um 4-2-1-3; nessas jogadas, ele era o jogador que saia pra tabelas com laterais ou com o próprio Élvis, para as duas torres de ataque entrarem na área.
Com Rafael, Élvis, destaque da partida, correu menos pra trás. Jogou na sua e pode ser o cérebro do time. Todas as bolas tinham seu carimbo: troca de passes, viradas de jogo, bolas em profundidade. Rafael foi o Saulo da A3, o escudeiro do maestro e motor do meio-campo.
Bom, o jogo. Equilibrado, foi empatado pro intervalo. Mas na segunda etapa o time veio buscando muito o gol. E ele chegou por merecimento. Em jogada de escanteio, Magalhães escorou e a bola foi pras redes, 1 a 0 - não tenho certeza do gol contra, mesmo assim o camisa 11 participou da jogada.
Embalado, Magalhães arriscou chute de fora da área, em boa escorada de Tuta. O segundo gol era questão de tempo. Em poucos minutos, de tanto insistir, penalti, para o capitão do time bater. Seguro tiro de Tuta, que foi para o alambrado do setor celebrar o 2 a 0.
Com a vitória tranquila, Claudemir sentiu uma coceirinha para retrair o time. Três alterações seguidas: saem Tuta, Élvis e Loyola; entram Paulo Santos, Luciano e Téssio. Duvida se os aplausos da primeira troca foi para Tuta ou para o maqueiro que consegui carregá-lo para fora.
Ainda no fim, aquele sufoquinho que o Juventus adora tomar no fim das partidas. Um gol tomado e outro anulado por impedimento. No final das contas, 2 a 1.
Bom, vencemos. O time melhorou, teve padrão. Por outro lado, o Rio Branco é um adversário fraco; batê-lo não significa que melhoramos tanto assim. Devemos ter calma com a vitória, diagnosticar falhas que se repetiram, mas também pontuar evoluções, como fizemos aqui: laterais mais bem posicionados, meio-campo consistente, compactação entre as linhas de jogadores. Sobretudo, mais vontade de vencer!
A próxima partida é contra um dos líderes: Monte Azul, fora de casa, no próximo sábado. Vejamos se o treinador mantém o esquema ofensivo ou troca um dos atacantes (provavelmente Magalhães) por um volante. Hoje foi até que bem, mas estamos de olho, Claudemir. #ForzaJuve
Saudações juventinas!
Fotos de Ale Viana, no Forza Juve:
Boa Vitória ,mas que ainda não convenceu pela fragilidade do time adversário .
ResponderExcluirVamos aguardar as próximas partidas para verificarmos o comportamento do time e de nosso " técnico " .
Ah ! Para variar excelente descrição da peleja .
Salve !
ResponderExcluirAcho que o Juventus deve ao Nelsinho Kerchner uma nova chance como técnico. Ele não conseguiu segurar nossa queda em 2009 porque o estrago já estava feito, mas montou um belo time na Copa FPF naquele mesmo ano e foi demitido sem nenhuma justificativa ou razão plauzível. chegou a o hora dele voltar.
Foi o melhor técnico que tivemos nos últimos anos.
ResponderExcluirSaiu para a chegada de Betinho ohhhhhh ceus
A pergunta que fica é, batemos em cachorro morto, ou o time realmente deu uma melhorada?
ResponderExcluirSó poderemos saber nessas 2 partidas seguintes, espero que o time realmente tenha melhorado, mais com as substituições mostra-se que Claudemir realmente não é técnico do Juventus.
Elvis está suspenso porque, além de pensar o jogo, tem que combater o adversário. Volantes fracos e técnico de varzea dá nisso mesmo.
ResponderExcluirBrilhante como smepre amigo, ja ta no blog
ResponderExcluirabraços e forza juve
Quais os clubes que o Nelsinho Kerchner treinou apos sua sida do Juventus
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