No descenso é comum generalizarmos a incompetência e apenas encontrar antagonistas. Por outro lado, como tudo aqui na Javari é diferente...
Quase 1 ano após a festa do acesso, o Juventus caiu. Mas os juventinos não. - leia mais aqui no Juventus Travesso
Um time especial que havia sido montado foi se esfarelando. Como um castelo de areia exposto à maré alta, a bonita relação do ano passado foi destruída. Nas arquibancadas, a mesma torcida, igualmente louca. Dentro das quatro linhas, alguns poucos jogadores restaram - caras que aos poucos se mostraram especiais, pois nas situações adversas que o ser humano mostra sua verdadeira face.
Em tempos de ídolos virtuais e distantes, de Messi a Cristiano Ronaldo, encontramos, em pessoas de verdade, o carinho e o respeito. E sem dúvidas, uma relação mútua que conquistou a eles também. Gente como a gente. Homens com certezas e incertezas, muitas virtudes e também seus defeitos - ninguém é perfeito.
Com caráter acima de tudo, mesmo reféns de injustiças e solidão, permaneceram para esperar a hora que chegaria - infelizmente ela chegou tarde, com a confiança abatida e à espera de um milagre.
Gente que incorporou essa origem operária que luta pela sua dignidade em nome de um ideal, de sua família e de seu orgulho próprio. Do espírito de união, La Famiglia abraçou quem nitidamente jogava pelos trapos grenás e brancos e lutou até o fim independente do contexto contrário.
Sim, o Juventus caiu, mas sua torcida não - e tampouco a paixão diminuirá. Os responsáveis talvez nunca terão o castigo merecido. Serão lembrados, como tudo de ruim que fica marcado na nossa vida. Porém a história é muito feliz de saber valorizar e reconhecer a luta.
Provável que não haja faixas em sua entrega nem menestréis eternizando seu nome em trovas. Saiba, mesmo assim, que você ganhou o respeito de uma torcida exigente. Que queria sua raça e esforço, não importando o placar. Que esperamos que continue conosco nessa nova saga em 2014, pois apenas os bons e fortes honrarão mais uma festa de retorno - e ela virá mais forte do que nunca, empurrada por um sentimento que você já conhece e, certamente, partilha um pouco. Mas que mesmo sendo inviável e oneroso, será sempre bem recebido na Casa Nostra - que por merecimento é um pouco sua. Ao Túlio (o famoso pai do Gabriel), ao Fubá, ao Marcelo Xavier, ao Romarinho e ao maestro Élvis. E a mais alguns que se encaixam nessas palavras e sentirão dentro de si o merecimento delas, obrigado. E Forza Juve!
Ricardo, seus textos sempre conseguem expressar perfeitamente ,o verdadeiro!
ResponderExcluirObrigado pelas palavras, (tb por lembrar do meu Gabriel).
Serei eternamente grato a essa torcida que me fez conhecer o verdadeiro valor do futebol, o amor a camisa!
E somos todos iguais!#FORZAJUVE
Tulio, eu que em nome da torcida agradeço pela dedicação. E espero muito, junto a eles, sua permanência, pois precisamos de identificação para que este clube volte aos tempos de glória. Valeu, grande abraço!
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ResponderExcluirParceiro , você conseguiu seu fazer seu pai chorar ao ler o seu texto .
Também faço parte das pessoas que expressam todo a gratidão a estes heróis citados por honrar a nossa camisa e de saber como é ser realmente um torcedor juventino . Espero que os mesmos permaneçam conosco nas nossas próximas batalhas e Forza Juve !!!!!
Manter o equilíbrio, dar a si mesmo um tempo para refletir e acalma-se. Esse é o Ricardo que eu conheço. Amigo, faço-te mais um pedido: que não permita que o melhor blog sobre esporte e, em espical, futebol juventino se deteriore, aceitando posts sobre a suja e baixa política clubistica. Prefiro, ler e discutir sobre 4-3-3 ou 3-4-3 adotada pelo Juventus ou se o Greenbay Packers vai vencer facilmente meu Eagles ou sobre as bolas curvas paralelas de Maria Sharapova. Isso faz deste blog algo diferente dos demais. Acho que se querem discutir política e fazer denuncias e intrigas do clube há outros canais mais adequados. Mantenha a pureza editorial do teu blog, meu caro,pois você só tem a ganhar. Aqui ainda é um refúgio de Juventinismo e do respeito à língua portuguesa. Por fim, tive a oportunidade de expressar a alguns dos jogadores citados por ti que pra nós, torcedores, eles já deixaram de ser ídolos: agora, eles subiram de nível, são amigos.
ResponderExcluirSergio, agradeço pelas palavras e pelo incentivo. Tenha certeza que o blog continuará independente e alheio à política que ocorre no clube. Torço, apenas, que boas pessoas assumam a direção em breve. E, sem dúvidas, esses caras merecem nosso respeito, pois foram respeitosos conosco sempre que representaram essas cores queridas. Com certeza, são amigos. Abraço!
Excluirgenial o seu twitter de hoje kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirViu o tweet lá, Guizão? Acho que ele, além de tudo, não tem boa interpretação de texto, hahaha, e aceitou como elogio, hahaha
ExcluirGostaria de chamar atenção para a postura do Elvis nos últimos jogos e compará-la com a de outro capitão: o Cafú.
ResponderExcluirEliminatórias de 2001, jogo decisivo no Templo do Centenário, contra o Uruguay no qual o Brasil precisaria pelo menos um ponto pra não correr riscos de passar o vexame da desclassificação. No jogo anterior, o Sr, Cafú, capitão do time, tomou o terceiro amarelo e ficou de fora para o jogo decisivo. Ora, o que deveria fazer o Capitão do time em meio a uma crise daquelas (todos se lembram) ? Ficar com o grupo, é claro. Ir pro vestiário, dar o seu apoio de tantas jornadas em copas do Mundo, ajudar o Felipão a solucionar os impasses existentes no grupo. Enfim, ser Capitão da Equipe. Mas o que ele fez ? Pediu licença e foi passar o fim de semana na Riviera de São Lourenço. (Eu sei porque eu vi ele lá naquele mesmo dia do jogo). Ora, eis a grande diferença entre Elvis e Cafú: o primeiro É Capitão de Equipe ao passo que o segundo só ESTAVA Capitão. Parabéns Elvis.