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sábado, 27 de julho de 2013

Apenas burocrático. Pelo menos, na sacolinha, 1 ponto ganho

Sábado, 27 de julho. Se a velha rivalidade com o pessoal da Barra Funda não é mais promovida, devido aos desencontros de divisões e o Nacional amargando a série B, o Juventus se dirigiu ao Estádio Nicolau Alayon para um duelo que já virou costume, contra o Audax.

Se o retrospecto do primeiro semestre é deficitário para nós, que fomos rebaixados enquanto eles tiveram a alegria do acesso, neste início de Copa Paulista quem está embalado é o Juventus. Líder do grupo e vindo de excelente atuação em Taubaté, pela frente um rival que tem muita posse de bola mas quase nenhuma efetividade, retrato da partida que o Audax disputou na mesma Comendador Souza, diante do São Bernardo, ainda na primeira rodada.

Um 0 a 0 burocrático e o final da partida deixou uma sensação estranha. O time teve ótimo comportamento defensivo, mas o jogo deixou a impressão de que se o ataque fosse um pouco mais explorado, a vitória poderia ter vindo. Celinho celebrou o placar, com um salto ao apito final: sensação de dever cumprido para ele - mas para as arquibancadas, uma certa frustração de quem esperava uma vitória e uma atuação mais vibrante.

Foi um primeiro tempo perfeito taticamente. Todos os 10 jogadores de linha se aplicaram à marcação, auxiliando as linhas de defesa e volantes. Destaque novamente para Paulo Henrique, invisível e muito bem nos botes. As coberturas dos laterais funcionavam com harmonia, feitas naturalmente por Pavone e Jáder (no lugar de Maurício Santos, contundido). Houve chances de dois contra-ataques, não aproveitados.

No segundo tempo, o Juventus voltou ainda mais fechado. Com uma aparente linha de seis em frente à área (Branco - Jáder - Carvalho - Sallinas - Pavone - Fernandinho), um ferrolho formado por Celinho. Os dois volantes (Arthur e Paulo) ainda tiveram Raikard ao lado, jogador que esteve recuado em exagero na partida. Assim, completamente afundado atrás da linha da bola, a equipe abdicou do ataque e da posse de bola, torcendo para que os lançamentos caíssem nos pés de Pedro e este pudesse inaugurar o placar. Na melhor chance, porém, bola na trave.

O Audax, por sua vez, tentava tabelas na frente da área a todo instante. Para sorte do Juventus, mais uma boa etapa da dupla de zaga e todo o setor defensivo da equipe, além de um Fernando Henrique muito seguro.

O placar de 0 a 0, no fim, ficou de bom tamanho e se encaixou nos planos de Celinho. Um resultado bom, mas que poderia ter sido melhor se o time ousasse mais no ataque. E bom também haja visto que se contou com a ineficiência de finalizações da equipe do mercadinho na frente do gol - aproveitando, destaque positivo novamente para a dupla de zaga (Victor Sallinas e Maurício Carvalho), a dupla de volantes e mais um aula de posicionamento de Pavone na defesa.

Para tentar buscar um legado deste jogo, fica a importância de um time muito jovem conseguir manter a postura e intensidade na pegada por 90'. Parece até simples, mas é atípico para uma equipe cujo atleta de linha mais velho tem 23 anos.

Por fim, para o próximo jogo em casa se espera uma mudança de postura, semelhante a que bateu o Taubaté na última semana, para voltar à trilha de vitórias.

O Juventus, líder do grupo com 7 pontos em 3 jogos, volta a campo contra o Santo André, na próxima quarta (dia 31) na Rua Javari. O time do ABC perdeu pela série D também neste sábado e pode poupar todos os titulares para o duelo. #ForzaJuve

Se ainda não conheceu o novo time juventino visite: Manual do juventino: o que saber para o dia 13/07?

Saudações juventinas!

4 comentários:

  1. Sergio Valdez Agarelli28 de julho de 2013 às 13:09

    Talvez estejamos entrando num círculo virtuoso, no qual os jogadores concientizam-se das limitações individuais e passam a crer no poder do coletivo e na estratégia estabelecida pelo treinador, a qual a meu ver, preza pelos princípios da simplicidade e solidariedade. Afinal, o nome oficial do esporte bretão não é FOOTBALL e sim FOOTBALL ASSOCIATION, ou em bom português: Jogo de chute na bola praticado DE FORMA COLETIVA.

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  2. Bola pro mato, quem é esse volante Arthur?

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    Respostas
    1. Sergio, tudo bom contigo?

      Arthur é um garoto (21 anos) que veio do Noroeste. Já passou também pelo Serrano(RJ) e Bom Sucesso(RJ). O Guizão, inclusive, o entrevistou no início dos treinos. Ótimo segundo volante, saída de bola qualificada e muito firme na marcação. Só fez dois jogos, mas promete bastante.

      Já o time preza muito por essa coletividade. Na saída de Taubaté, vimos que cada jogador leva um material para o ônibus, dando essa noção que lá todos estão remando pro mesmo lado, juntos não só dentro do riscado.

      Abraço!

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