Sábado, 13/07. Manhã quente na Mooca. Estreia do Juventus. Hora de acabar com a ansiedade que perdurava desde abril...
Time novo e um recomeço. Com vitória, 1 a 0 sobre o Joseense. Se não valeu o preço do ingresso - abusivas 20 dilmas - valeu por ver a dedicação da garotada para buscar o triunfo e, finalmente, um time organizado que destrincharemos a seguir.
Pra início de conversa, acertamos a escalação (toma essa FPF!) - (1) Fernando Henrique (2) Jader (3) Maurício (4) Salinas (5) Paulo Henrique (6) Pavone (7) Maurício Santos (8) Castore (9) Pedro Rocha (10) Branco (11) Fernandinho.
Numa variação de 4-2-3-1 e 4-4-2, o time se organizou bem em campo, deixando pouquíssimos buracos e realizando uma marcação eficiente na saída de bola adversária.
Fernandinho e Pavone, até os 20', se entendiam muito bem no ataque e mostraram as boas tabelas que Celinho havia adiantado, no sistema 4-2-3-1, com o estreante da base aberto pela esquerda. Essa era a principal jogada que gerava perigo, mas deixou o time assimétrico, ou seja, com o lado direito pouco efetivo.
Após esse tempo e duas ou três boas chances, o time diminuiu o ritmo e o camisa 11 recuou para auxiliar Pavone, mudando o sistema para o 4-4-2, compondo o time em duas linhas de quatro, isolando Branco e Pedro na frente. Se a jogada pela esquerda diminuiu de intensidade, Castore começou a aparecer mais. Técnico, o camisa 8 passou a conduzir as jogadas, mas não conseguiu executar o passe final para gol.
Defensivamente, como o Joseense não levava muito perigo, a nova dupla de zaga se comportou tranquilamente. Ambos mostraram boa saída pro jogo aliás, em especial Victor Salinas, mas abusaram em certos momentos de lançamentos muito longos.
Fim do primeiro tempo, 0 a 0 e resenha tática pegando fogo nos degraus da arquibancada.
O time retornou para a segunda etapa com Eduardo (14) no lugar de Maurício Santos. Ponto positivo para Celinho, que foi inteligente, pois o camisa 7 não vinha bem no jogo e porque com isso conseguiu liberar Fernandinho e Branco para priorizar o ataque, descompromissando os garotos de correrem tanto para trás. Porém, tanto Eduardo como Paulo Henrique, se funcionam bem defensivamente, têm muitas dificuldades para construir o jogo, o que ficou nítido em finalizações ruins do camisa 14.
Com a posse de bola, o Juventus rondava a área mas sem maiores verticalidade. Castore arriscava alguns passes procurando quase sempre a velocidade de Pedro. E antes dos 30', em jogada envolvendo os dois, a bola sobrou para o camisa 8, que colocou no canto da rede e fez explodir um grito de gol que andava entalado nas gargantas juventinas. 1 a 0.
O treinador ainda colocou Postigo, que fez pouco no jogo. E Romarinho, que entrou muito bem e quase fez um golaço após um drible de corpo no zagueiro adversário. Pedro também teve chance de marcar um belo tento, mas finalizou com força em vez de jeito. Já o Joseense buscou um sufoco, mas sem sucesso.
Não foi uma partida tecnicamente espetacular, mas dois aspectos foram muito positivos. Em primeiro lugar, finalmente vimos disposição, vontade, um time que correu muito mesmo sob um sol intenso. Em segundo, taticamente a equipe foi muito disciplinada e seguiu o que se previa na semana passada. Poucos buracos na marcação, aproximação de jogadores para o passe - algo completamente diferente do havíamos visto na A2. E mais positivo pelos poucos treinos táticos em prol de um preparo físico melhor ao plantel, reforçando que a ideia de time, num primeiro momento, funcionou bem na transição da prancheta ao campo.
No aspecto individual, Pedro Rocha e Castore foram ótimos. O primeiro pela correria que impôs, não desistindo de nenhuma bola e pela presença e categoria - precisa afiar um pouco mais a finalização, mas isso é questão de tempo. E Castore pela tranquilidade em conduzir o jogo, o bom passe e, claro, pelo gol. Castore é um jogador com quem precisa ter paciência, é um meia que tem seu tempo mas que entrosado à equipe e motivado, poderá fazer muitas assistências no torneio. Lembranças também a Paulo Henrique, invisível para a torcida e brilhante na marcação e Romarinho, que entrou com uma personalidade monstro.
Bom, essa análise é de um jogo, nada é irrefutável pois é cedo demais para avaliar alguma coisa com maior precisão. Mas mesmo sem ser brilhante, o time se comportou bem. Claro, precisa melhorar: o toque de bola, o passe final e as finalizações. A zaga ainda deve ser mais testada, já que não foi hoje. Os próximos 11 dias, até o duelo em Taubaté pela 3ª rodada devem servir para encaixar melhor as peças, testar novas opções e etc.
No entanto, para um primeiro jogo, o saldo foi bem legal. Os garotos aguentaram a responsabilidade inicial e o time como um todo respondeu à necessidade de ter uma vitória em casa e na estreia. Agora é aguardar os próximos passos de Celinho para saber se o time seguirá uma boa campanha no torneio. #ForzaJuve
Saudações Juventinas!
O momento é de alegria em rever a javali em festa e o time de volta atuar,porém não querendo ser pessimista, podemos jogar no 4 / 4 /3' no 5 / 5 / 1'qualquer plano tático desenhado por vocês, mas o time é muito fraco, não vamos nos iludir, bem como o Celinho não é técnico para levar o juventus algum lugar. Estarei lá e prestigiando, até porque a javali é um ótimo lugar para estar com os amigos, mas nessa correria e no bumba meu boi esse time não vai longe. É fraco , vamos virar saco de pancada para alegria do pessoal do tênis e ineptos conselheiros que querem ver o fim do clube.
ResponderExcluirPergunto ao Bola pro Mato: que fim levou Alan, aquele meia "russinho" que veio da base e completava o trio de ataque com Gebson e Pedro Rocha?
ResponderExcluirFala, Sergio!
ExcluirAlan foi negociado com o Santo André, em definitivo, na barca que levou Élvis e Fubá (esse por empréstimo). Como o Santo André está na Série D e na Copa Paulista e o clube prioriza a primeira, esse joga a FPF e deve nos enfrentar em breve.
Gostei muito do Cartore, não apenas pelo gol anotado, mas pela sua movimentação e tentativa de criação das jogadas no meio de campo. Na lateral esquerda o Pavone demonstrou ser um jogador promissor. No ataque o Fernandinho buscou sempre as jogadas. No mais, vamos aguardar as próximas partidas.
ResponderExcluirQuem acompanhou os jogos da A2 sabem muito bem que essa estréia nos deixam um pouco mais otimistas.
Abraços,
Leandro