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domingo, 17 de maio de 2015

Acesso - 17/05/2015

Sim, voltamos.

O retorno desse inferno de A3, do qual havíamos prometido nunca voltar, aconteceu. E espero que a promessa seja agora cumprida nos próximos anos.

Não foi 2012. Não teve emoção nem dor. O sentimento que arrancava cada fração de esperança e a convertia em consagração fora deixado de lado.

Teve trabalho. Árduo, profissional e convincente. Uma campanha que, mesmo fora da disputa do título, é irretocável como um todo.

Por mais que critique, montou-se o time que subiu e que demonstrou na Rua Javari a força do mando de campo.

Uma escalação constante e de fácil lembrança por anos e anos. André, Ferro, Victor, Léo, Pavone (Orinho), Felipe, Derli, Adiel, Daniel, Nathan e Gil. 1 a 11 na ponta da língua. Creio que, de tanto se repetir, virou um mantra e trouxe o acesso.

Para não dizer que estamos inabalados de qualquer mística, ter deixado o acesso ser contra o Osasco, após Renato Sorriso quase ter feito o gol do acesso na quarta-feira anterior, nos faz acreditar que nada é por acaso e as coisas teimam a ser mais épicas por estes lados.

A Mooca vibra, amigos. Não com as ondas impactantes como em 2012. Agora, 15h28 deste domingo - dezessete de maio de dois mil e quinze, ouve-se o silêncio e alguns bem-te-vis, apenas ofuscado pelo bater de bola na parede do vizinho.

No coração, o ritmo da aquarela que embalou outros  tempos segue alentando, aqui, baixinho.

Independente de tudo, sigo tão contente quanto aliviado da aflição que o último jogo deixara.

Parabéns aos envolvidos pela luta e obrigação cumprida.

Isso ai, Moleque.

Abraços.

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