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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Road To World Cup 98

Muita gente têm perguntado aqui por que usamos a hashtag #RoadToWorldCup98 quando falamos de FIFA ou Notts County. E acho justa a explicação nostálgica à qual ela nos leva.

Capa - versão América Latina

Embalados pela SONG 2, da banda inglesa Blur, a hashtag nos remete ao jogo FIFA 98, um dos primeiros da saga futebolística para PC ou consoles e que marcou gerações, ao som do "woo-hoo", por apresentar quase 200 opções de seleções nacionais para jogas as eliminatórias e chegar à sonhada Copa do Mundo na França. Assim, Road To World Cup 98 era o subtítulo do game e já indicava o seu propósito maior.

Sem comparações anacrônicas, pois é injusto com a jogabilidade atual, à época FIFA 98 levou a uma nova experiência no uso de técnicas de finalização, saídas com o goleiro e bolas paradas - apenas para citar alguns exemplos. A versão é lembrada por muitos no Nintendo 64 e por alguns na versão para PC. Lá, além de controlar no teclado (chute com o "d", quem lembra), havia a opção de jogar com o mouse, obviamente com maiores limitações - apenas passe e finalização.



Vejam o vídeo de abertura, para matar a saudade:



*** Link para o vídeo acima: https://youtu.be/xN0fLiun-bY ***

A experiência tornava-se mais notável pela inédita reprodução dos grandes estádios - 16 foram escolhidos à época, por exemplo Maracanã e Wembley. Quando escolhido, enquanto carregava a partida, podíamos ver um clipe sobre o país que abrigava o palco do jogo.

A saudosa quadra do FIFA

Registremos que o game trouxe uma inovação (que já havia chegado antes desta versão, aqui fora aperfeiçoada) mas que até hoje faz falta aos amantes da franquia: a quadra de salão ou showbol - algo que jamais conseguiremos definir. Lá podíamos escolher qualquer equipe e escalar goleiro mais quatro jogadores de linha. A bola não saia, à medida que as arestas da quadra eram fechadas com paredes de vidro, acrílico ou algo assim. Um jogo rápido, intenso e no qual perdíamos horas e horas a fio.

Por fim, seria injusto não falarmos dos clubes. Com 11 ligas registradas, podia-se jogar os campeonatos locais, da Alemanha à Malásia. Com todos os nomes originais, jogávamos com o Milan de Maldini ou o Manchester United de Beckham. Aqui ainda não existia a possibilidade da master league e brincar com contratações ou reforços, mas era viável - dentro de um overall pré-estabelecido, ajustar o nível de habilidades e mesmo aparências, fossem mais famosos ou não.


Depoimento: este blogueiro tem uma ligação ainda mais forte com o jogo. Com 6 anos e não sabendo alterar o time default, passei a jogar todos os amistosos com o Arsenal. Um Arsenal ainda em Highbury, no começo da Era Wenger, que tinha entre outros: Seaman, Lee Dixon, Tony Adams, Petit, Overmars, Bergkamp e Anelka, grande ídolo da época. Demoraram uns meses para aprender a mexer e jogar com outros times; porém, após 23 anos, o vínculo permanece e explico o porquê torço (ou sofro apenas) pelos gunners.

Depois de Road To World Cup, a EA iniciou uma era vitoriosa nos games do esporte, inicialmente na linha para PC, iniciando uma das longas disputas que nossa geração vive: além de Nike x Adidas ou Messi x Cristiano Ronaldo, o duelo EA x Konami.

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