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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Culpem os santos!

23 de fevereiro, sábado. Próximo das doze e trinta, carro ligado com destino a Capivari. Viagem de cerca de 140 km, tranquila. Cidadezinha pacata, quase deserta quando chegamos, pouco depois das três horas. Certa turbulência pra encontrar o Estádio Carlos Conalghi, mas nada demais. Já acomodados pela prestativa polícia local na torcida visitante, a sensação de que não teríamos muitos mais companheiros de alento. Entre fotos e o pontapé inicial, o presságio da chuva - eis que vem o pé d'água. A chuva mais forte que já pegamos num estádio - pingos que machucavam pela força da água. De fato, São Pedro não queria nos ajudar.

E muito menos San Gennaro vem conseguindo nos salvar...

Assim, com a "rebeldia dos santos", o Juventus foi presa fácil do Capivariano e chegou á sétima derrota em dez partidas na A2.

No campo, Juninho; Diogo, Fubá, Matheus e Franklin; Paulo Henrique, Djair, Paulo Santos e Élvis; Cláudio e Magalhães. Serrão/Celinho montaram a equipe nos moldes como Claudemir vinha escalando, no 4-4-2, com a diferença da saída de Tuta para um atacante mais veloz: Cláudio. Nos nomes, surpresa pela saída de Branco e Xavier, este que fez uma ótima partida, apesar da derrota, perante o Osasco.

O time, no entanto, não teve nem tempo de tocar a bola quando o Capivariano abriu o placar. Invadir a área juventina é a coisa mais fácil do mundo: você entra - nem precisa pedir licença - chuta e pronto. Juninho foi mole, inseguro e o gol foi tranquilo (volta Túlio!). Sem conseguir encaixar uma mísera jogada, sequer um chute, o primeiro tempo passou apenas para molhar, e como, a torcida.

Segunda etapa com Tuta no lugar de Djair. E, em pouco tempo, Xavier por Diogo. Numa espécie de 3-4-3, arriscava-se alguns cruzamentos, sempre facilmente afastados e nem um chute de fora da área. Maurício, goleiro do Capivariano, nem podia dar aquela força pro seu ex-clube, porque não se chutava na direção dele. Pelo contrário, o time dele tentava às vezes, e assim achou o 2 a 0.

A expulsão de um jogador de Capivari forçou a entrada de Branco em substituição a Paulo Santos para tentar mais agressividade. Nada que mudasse alguma coisa. O ataque permaneceu estéril, com os atacantes forçando quedas ridículas na área. O gol solitário, do 2 a 1, saiu com Franklin, no apagar das luzes.

Não vi nenhuma diferença do que Claudemir fazia. A mesma bagunça, a mesma falta de vibração - a mesma presa fácil. O Moleque segue com 9 pontos em 10 jogos, e só com uma derrota da Ferrinha amanhã não vira a rodada na zona de rebaixamento.

Por fim, destaco, com o desculpar da expressão forte, a falta de vergonha deste grupo. Não foram capazes sequer de vir retribuir a luta que foi para sua torcida ir assistir a sua atuação. Por outro lado, recebemos com alegria as reverências da torcida de Capivari ao fim do jogo e, sobretudo, do Pantera - que veio próximo ao alambrado, bateu no peito, ratificou seu carinho pelo Juve e mandou aquele coraçãozinho maroto pro pessoal.

Não é possível atuações e mais atuações como a de hoje, de ontem e de anteontem. Não se pode culpar os santos pela situação. Não se pode culpar a sorte ou o azar. Precisamos reagir! Precisamos de competência, seriedade e trabalho, cazzo.

Próximo jogo contra o Audax na Barra Funda, quarta-feira, 15h. #ForzaJuve

Saudações juventinas!