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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Moleque para no líder e não consegue embalar

Neste sábado de carnaval, 09 de fevereiro, o Juventus viajou à distante Monte Azul Paulista para encarar o time da casa, líder do torneio. Em nova jornada pouco inspirada da equipe e com as insistência de Claudemir Peixoto em jogadores muito discutíveis, nas malas mais uma derrota: a quarta no torneio - a quarta sem marcar ao menos um gol de honra. Resultado que não nos deixa embalar, adiando o sonho de acessar a zona de classificação.

Acompanhei, como boa tarde da torcida juventina, o jogo pela "TV Azulão". Alguns comentários da peleja seguem, mas sem grandes detalhamentos.

Claudemir repetiu a escalação do jogo anterior, ausência apenas de Élvis - suspenso pelo terceiro amarelo. Novamente no 4-4-2, a intenção era buscar Tuta na bola viajada, que faria a parede para chegada do time, em especial Magalhães, Rafael Branco, Paulo Santos e um dos laterais. Branco, aliás, compunha mais o meio-campo do que o ataque, por circunstâncias típicas de um time visitante: defender-se. E mesmo não sendo grande jogo, nota também para os volantes (Djiar e Paulo Henrique), que correram muito e tentaram ajudar ao máximo.

A partida vinha sob domínio do time da casa, porém sem muitos sustos. Quando o Juventus já equilibrava as ações, aos trinta e poucos, Paulo Santos perdeu bola boba no meio-campo - contra-ataque e, numa infelicidade de Fubá, bola pras próprias redes. 1 a 0 para Monte Azul.

Depois disso, certo sufoco, que durou menos de 5', com Tuta e Getúlio. Já na segunda etapa, o time se atirou mais ao ataque, adiantando as linhas; mesmo assim, raros tiros à meta adversária. O time se esforçava, tinha posse de bola. Getúlio, por exemplo, tentava bastante, mas sem muita técnica. E, cansado, o time precisava de mudanças.

Claudemir colocou Téssio, Luciano e Marlon no lugar de Loyola, Paulo Santos e Tuta. Em números, 4-3-3 tradicional. Inefetivas mudanças, já que a pobreza vinda do banco de reservas não ofereceu grandes riscos, a não ser em bolas alçadas, todas desperdiçadas. (Aqui, uma digressão: imaginem, em lugar de Luciano e Marlon, entrando Biselli e Pedro Rocha. Ou até mesmo Renato, ainda contundido. Bom, agora esqueçam, Claudemir não vai deixar você pensar nisso...)

Até o fim do jogo, mais ações de Juninho do que do goleiro azulão. O empate poderia chegar, mas não era a situação mais provável. Fim de jogo e nova derrota.

[A essa altura na A2, Claudemir tinha 10 pontos com a Barbarense (casa: VVV; fora: DDE); já o Juventus, na A3, tinha 8 pontos (casa: DVV; fora: EDE). Hoje, 6 pontos (casa: DDV; fora: VDD)]. *atualizado

Agora, quarta-feira, recebemos Santacruzense com obrigação de vitória. Na Javari ou onde seja, com essa curiosa (pra não dizer outra coisa) interdição da Casa Nostra. #ForzaJuve

Saudações juventinas!

3 comentários:

  1. Faltam 13 rodadas e 15 pontos para não voltarmos ao Inferno A3.

    Ci portate in A1 ! Ci Aiuta San Gennaro !!!!

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  2. Na matemática juventina a coisa funciona assim:
    (Luciano / Peixoto)*2013 = (Raikard / Ferreira)*2012, ou então, {autoridade dos técnicos < vontade de manter o emprego}.

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  3. ÓTIMA A RESENHA.

    E CONCORDO COM O APONTADO...NÃO HÁ ALTERNATIVA DE ESCALAÇÃO E FORMA DE JOGAR? E DE RESERVAS?

    OUTRO DIA ESTAVAM XAVIER E BISELLI NAS SOCIAIS DA JAVARI ASSISTINDO À PARTIDA. NEM NO BANCO...OU, MESMO, COMO CITADO, COGITAR-SE JOVENS JOGADORES COMO ESSE PEDRO ROCHA. E O PREDESTINADO RENATO - EM CONDIÇÕES DE JOGO NÃO PODE SER CONSIDERADO?

    PARECE QUE PAIRA DE NOVO ESSA DE TREINADOR FECHADO COM SEU GRUPO E SEU ESQUEMA DE JOGO... E COM OS RESULTADOS CONHECIDOS.

    ASSIM FICA MAIS DIFÍCIL, ALÉM DO QUE A A2 JÁ É .

    OTAVIO LIBERDADE

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