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terça-feira, 27 de junho de 2023

In Pompey We Trust: A superb feeling!

Que temporada de volta à Premier League, meus amigos!

Não teve título, mas teve tanto orgulho de ser Portsmouth, um sentimento incrível! 

Com orçamento reduzido, vindo de seus três acessos consecutivos, o Pompey chegou na incrível sétima colocação do campeonato, atrás de todo o Big Six e à frente do poderoso Newcastle e de outros times tradicionais. O que era uma clara fuga contra o rebaixamento se consolidou numa jornada divertidíssima e prazerosa para o fã do time de Fratton Park.

Vamos à montagem do elenco: tudo começou limpando a deadwood que causara todo o mal-estar na campanha da Championship e trazendo novas lideranças ao grupo.

O principal reforço foi bombático: Castro convenceu o badalado James Ward-Prowse a deixar o rival Southampton e assumir a braçadeira de capitão do time da cidade vizinha. E os números do novo camisa 7 não deixaram a desejar: 15 G+A e participação em todos os jogos válidos da temporada.

Na free agency, chegaram Sessegnon (ex-Tottenham) e Loftus-Cheek (ex-Chelsea). E o dinheiro disponível foi gasto num corpo todo novo de zagueiros: Cameron-Vicker, Colwill e Trusty.

Apostando ainda em jovens promissores, Castro trouxe Cole Palmer - que deixara seu clube de origem, o Manchester City - e conseguiu fazer uma campanha impressionante: 24 G+A em 41 jogos, sendo premiado como assistente do ano na Premier League.

Além dele, Flo Balogun veio com muito respeito do Arsenal, mas por empréstimo, marcando 5 gols em 20 jogos - até uma lesão de LCA, contra o Spurs, tirá-lo da temporada.

Com um grupo renovado, o esquema também foi - e diferentemente do ano anterior, consolidou-se por toda a temporada. Um 4-1-4-1 com: Edwards; Lewis, Cameron-Vicker, Colwill e Sessegnon; Loftus-Cheek; Palmer, Ward-Prowse, Lane/Cantwell e Lucas Moura; Bishop.

Adiante-se que Colby Bishop jogou novamente todas as partidas do campeoanto nacional, chegando a 179 partidas consecutivas por este tipo de competição. E, obviamente, seguiu sendo destaque mesmo que reserva em parte da temporada: 18 gols e 7 assistências - seus números mais tímidos com a camisa azul, porém espetaculares se visto como um atleta oriundo da quarta divisão do país!

A Premier League começou bastante complicada, com o time demorando a se adaptar à velocidade do jogo. Todavia, a experiência dos reforços na competição foi fundamental para manter a calma e, aos poucos, o time se adaptou. E os resultados foram aparecendo, seja embalando vitórias seguidas, seja derrubando gigantes do Big Six. Logo antes do final do primeiro turno, o time já estava figurando no meio de tabela, entre 9ª e 12ª colocação.

No returno, especialmente após uma janela de manutenção do elenco, a postura já era consolidada. Se chegar ao título, UCL e UEL era impossível, a meta da 7ª colocação se mostrava extremamente factível - muito além da meta real, de fugir do rebaixamento.

E assim o time caminhou muito bem para tal posição, finalizando a Premier League com 58 pontos (17 vitórias e 14 derrotas), 56 gols feitos e 54 gols sofridos.

Foram 23 pontos distantes do campeão, 18 da UCL e 10 da UEL.  Foram 17 gols a menos que o melhor ataque - e 15 gols sofridos a mais, em relação a melhor defesa. Assim, números estão na mesa para evolução e dar o próximo passo - a meta base nunca será suficiente!

Pelas Copas, ainda sem sucesso. A eliminação foi precoce na FA (primeira rodada disputada), ao passo que a trajetória na Carabao foi divertida: três etapas avançadas, todas nos pênaltis! Fulham, Watford e Everton; a queda veio nas quartas-de-final, ante o Tottenham, no jogo da lesão de Balogun.

Uma temporada especial, sem dúvidas: a um passo dos maiores clubes do país, um resultado brutal de lucro, entorno de £202,70MM (+£309,51MM x - 106,82MM) e uma marca agora estabelecida em £356,27MM.

Curiosamente, foram os piores percentuais estatísticos da equipe em quatro temporadas, sejam em vitórias, derrotas, gols feitos ou sofridos. Entretanto, a classificação final mostra como o equilíbrio da maior liga do mundo não é lenda, e que vôos mais altos podem ser alcançados.

Em 2026/2027, além da tentativa de manutenção da colocação, o sucesso em copas locais se torna mais necessário. Tudo isso em meio a disputa de um torneio europeu, a UEL. Um que era um sonho, agora é real: o desafio é enorme, mas o Pompey está pronto pra isso!

In Pompey We Trust - Again!

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