28/03, quarta-feira. Meio de semana, horário complicado para comparecer à Javari e apoiar o Moleque Travesso diante do pré-rebaixado Taboão da Serra. Mas uns adiantaram o serviço, uns foram após a escola, outros foram "ao médico" e a trupe esteve lá, com quatro bravos integrantes. E em mais um roteiro inédito, típico dos jogos do nosso Juventus, uma virada épica marcou a tarde e uma possível arrancada grená na A3. Apesar de mal escalado pelo Ferreirão, jogando uma partida abaixo da média e precisando de um Fubá artilheiro para a vitória, a garra, a superação e o apoio incondicional de quem compareceu foram fundamentais para podermos contar mais uma boa história na Casa Nostra.
A escalação foi o primeiro dos sustos na tarde fria paulistana. Sem Xavier e Élvis, suspensos, a expectativa de Thiaguinho titular, responsável pela última vitória em Sorocaba, foi quebrada mais uma vez pelo experiente Luis Carlos Ferreira. O time entrou com Túlio; Tony, Reginaldo, Fubá, Pavone; Eduardo, César Santiago, Saulo (C) e Marcus Vinícius; Douglas e Rafael. Uma equipe irreconhecível nos primeiros 20' permitiu que o fraco Taboão tabelasse facilmente na defesa grená e abrisse 2 a 0 e gerando o desespero grená. Com Santiago e Marcus fazendo apresentações péssimas, o camisa 7, que até agora não fez uma grande partida pelo Juventus, saiu para a entrada de Thiaguinho. Mesmo assim, a equipe não conseguia uma grande sequência de lances agudos. O gol saiu após um escanteio, tanto despretensioso, em cabeçada do futuro herói da partida, o dono da 3, Fubá. Sem mais na primeira etapa, aguardávamos uma volta intensa após o intervalo, para tentar a virada.
No entanto, um novo gol do Taboão foi um balde de água fria no time e na torcida. Se tirar um gol de diferença já seria difícil, conquistar o empate seria um lucro imenso em tal conjuntura. Com Santiago pisando seguidamente na bola e com os atacantes se anulando, estava muito complicada a situação grená. A entrada de Fernando no lugar de Douglas não ajudaria a mudar os rumos, tal a ruindade deste jogador; mas a entrada de Romarinho que realmente surpreendeu: o garoto franzino da base, muitas vezes criticado, colocou toda vontade que tinha em campo para ajudar a escrever uma nova história. A 15' do fim, o 'raçudo' Fubá virou atacante e numa virada de salão, acertou um chute colocado na gaveta, indefensável, golaço. 3 a 2. O zagueirão permaneceu por lá e foi importante para criar o tumulto na área que terminou com o gol do grosso Fernando. 3 a 3. Com a Javari pegando fogo, o CATS conseguiu esfriar a partida e cavar a expulsão do volante Eduardo, dificultando uma eventual virada. Porém o jogo 'só acaba quando termina' e nunca se pode duvidar do time da Mooca. Uma cobrança de escanteio, 47', a Hora do gol; um rebote e Saulo, fazendo partida ruim, acertou uma balaço - daquelas bolas gostosas de chutar - no meio do gol, estufando as redes, explodindo a Javari e fazendo tremer o velho alambrado do estádio. 4 a 3.
Daqueles jogos épicos, pra contar um dia pros futuros juventinos, pra guardar o ingresso com carinho. O time de fato jogou mal, foi ridiculamente escalado, mas se superou, jogou por si, pelo treinador, pelo torcedor e pela camisa para fazer um dos jogos mais emocionantes que esse juventino viu no Templo (aquele contra o Linense é insuperável...). *Imagens do site oficial do CAJ e do fotógrafo Ale Vianna.
A 18ª rodada será em Bebedouro, para uma difícil partida contra o Inter; domingo, às 10hs. Voltamos à Javari no dia 08/04 (aniversário de 1 ano do Bola pro Mato), contra o Capivariano. #ForzaJuve
Saudações juventinas!
Tenho a impressão que hoje , tivemos a confirmação que neste ano , todos os fiéis torcedores grenás estão liberados de testes cardiológicos.
ResponderExcluirÉ um misto de sustos , sofrimentos e alegrias que passamos nesta fria tarde de futebol no Templo .
Empataremos em Bebedouro e venceremos no Templo. Eis meu palpite. Abbracci a tutti i Panighelli !!! forza Juveeeeeeeeeeeeeee !!!
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