Agora até entre os favoritos ao título, o torneio começou não com o melhor futebol mas de um bom jeito: com raça e disposição, o Moleque virou a partida diante do São Bento no finalzinho, para conquistar não só a vitória como o respeito em seus domínios - pela força da torcida e pela qualidade que será desenvolvida pela equipe.
Ferreira escalou três zagueiros, com Fubá, Eduardo e Casoni, liberando o alas Maurício e Pavone. No entanto, não só a marcação não encaixou bem como a saída de bola ficou muito lenta e imprecisa; os dois volantes se afundaram nas linhas do adversário e não se apresentavam para armar as jogadas, deixando o camisa 4 muito tempo com a bola. Pouco criativo, o time foi sofrer o gol num vacilo dentro da área, do defensor que não subiu e da lentidão do novo goleiro, Giulliano. Atrás no placar e com a perda do volante direito, o treinador voltou ao 4-4-2 clássico, retomando o meio-campo e permitindo a criação de Élvis e Romarinho. A etapa terminou, porém, com a jogada mais perigosa sendo uma cabeçada contra da zaga sorocabana.
Na segunda etapa, apesar do domínio da partida, pouca efetividade. E um bom tempo de equilíbrio e sem finalizações. Mas por volta do 30', Ferreira ganhou o jogo; ele sacou o apagado Raikard da equipe e colocou Rafael Magalhães na área, liberando Didi, camisa 7, para cair pros lados e se tornar o nome do jogo. Depois de duas boas finalizações, Rafael recebeu a bola na área, matou no peito e estufou as redes; gol de centroavante - de centroavante titular quase aos 40'. O gol animou o time e pôs fogo na torcida. As jogadas ganharam velocidade e Didi vinha para boas tabelas entre ele, Élvis e Pavone - porém foi dentro da área que o novo atacante da equipe conseguiu cavar a falta que gerou o penalti da vitória. Assumindo a responsabilidade e para se consagrar, nada como a bola no fundo do gol. Goleiro pra um lado, bola pro outro, 2 a 1 no placar, triunfo na Javari garantido.
Dos 14 que jogaram, Maurício, Fubá, Pavone, Eduardo, Élvis, Rafael Magalhães, Rafael Branco e Romarinho permanecem do acesso. Maurício foi bem na direta, substituindo bem Tony - não à altura, claro, mas sólido. Rafael Magalhães, que encerrou o acesso como titular, perdeu o lugar para Raikard mas deve recuperar a posição - tem presença de área, é forte e bom finalizador. Didi substituiu muito bem a Thiaguinho e foi o melhor da partida, fazendo bom pivô e com inteligência para tabelar; não é tão rápido quanto seu antecessor, mas deve funcionar muito bem.
No geral, não foi uma grande partida do Juventus tecnicamente. Faltou entrosamento, saída de bola e consistência. Mas em nenhum momento houve apatia ou falta de entrega. A disposição pel resultado, aliás, que proporcionou a vitória. Para tirar o nervosismo da estreia e para os novatos jogadores sentirem a Javari, valeu. #ForzaJuve
Saudações juventinas!
Fotos do site oficial do clube com novas e velhas caras:
Giulliano |
Maurício |
Casoni |
Didi |
Raikard |
Rafael Magalhães |
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