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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Apesar da derrota, Juventus mostra força dentro e fora de campo - aqui, uma festa espetacular

Domingo, 17 de fevereiro. Uma visita aos co-irmaõs imigrantes, lá dos lados de Portugal. A eles, ficou a vitória registrada na tabela, 2 a 1. A nós, o sabor de ter feito uma festa que nem a gente - e certamente nem eles - apagarão tão cedo da mente. Desde a concentração na Javari até o Canindé, passamos por uma Radial parada a nossa travessia e por um metrô que - literalmente (!) - sacudiu com a massa juventina. Simplesmente uma festa espetacular, que marcou o clássico das colônias.
Prazer, somos juventinos!  (Foto: Ale Vianna)

Em campo, o Juventus entrou com duas linhas de quatro, seguidas de Élvis e Tuta. Na primeira, Diogo, Fubá, Matheus e Franklin; na segunda, Branco, Djair, Fábio Gomes e Magalhães. Um 4-4-1-1, basicamente. Magalhães se sacrificava pela esquerda e ainda buscava chegar ao lado de Tuta. Pela dificuldade, muitas vezes ele parava no ataque e deixava sua cobertura pra Élvis, se tornando um 4-4-2. Pela direita, Branco era um escape, mas foi pouco utilizado, muito bem marcado. Com a bola, a maior dificuldade era a saída de jogo, deficitária nos pés de Fábio Gomes. O campo grande, por um tempo, foi o maior inimigo de um time acostumado às dimensões da Javari.


As melhores chances vieram de Tuta numa tentativa de voleio e Magalhães após lance ensaiado em falta. No geral, o Juventus tinha chances, mesmo sendo mais agredido pela Portuguesa. O desequilíbrio foi causado pelo gol lusitano, em lance que deveria ter sido morto no meio-campo.

Já na segunda etapa, o time foi mais agressivo, ainda na mesma formação tática. A entrada de Cláudio no lugar de Tuta, veio para conferir velocidade ao time. O atacante é arisco, leve - pena que não é canhoto; criávamos chances, mas a bola não entrava de jeito nenhum.

Claudemir arriscou Renato no lugar de Branco, que vinha bem e causou estranheza à torcida. (Teria sacado Fábio e recuado o camisa 8 para a entrada de Renato. Branco vinha bem demais e tinha gás até o fim do jogo. Em campo, poderia dar mais qualidade que Fábio no passe dos volantes). No 4-3-3, com os garotos vindo do banco abertos, mais velocidade, ofensividade. Mesmo assim, nada de gol. Ao contrário: a Lusa se aproveitou da contusão de Fubá e encaixou um ataque: 2 a 0.

Mesmo com o jogo quase perdido, não faltou raça. O time seguiu bem e agressivo. Cláudio, Renato, Magalhães - todo mundo tentava muito, mas não acertava o pé. O gol, chorado, saiu com Élvis em rebote - que saiu beijando o escudo loucamente junto à massa grená. Pena, que sem muito tempo para a reação final.

É nosso, maestro. (Foto: Ale Vianna)

Perdemos, 2 a 1. Na tabela, seguimos com 9 pontos, embolados no meio da tabela, em 12º.

Hoje foi dia de entender que, com vontade e organizado, o Juventus pode sim avançar e crescer. Taticamente o time parece encaixado, Claudemir acerta em manter o esquema e insistir em jogar assim. Boas opções de banco também agradam. Mas, sobretudo, agrada a vibração. Se o time comprar a ideia da torcida - como fez ano passado - essa união pode nos levar ao nosso sonho.

Nós estaremos sempre aqui - basta ver o que fizemos hoje. Sem palavras - simplesmente uma festa espetacular. Vem com a gente, Moleque, juntos voltaremos! #ForzaJuve

Saudações juventinas!

5 comentários:

  1. O jogo foi bom, a defesa precisa dar uma acordada e manter o nível do início ao final do jogo. Muitos passes errados que geraram contra-ataques perigosos... O Juninho quase mata a gente do coração com aquelas espalmadas para os pés do adversário. Agora, a torcida... bom, só precisa dizer que calamos as leoas da fabulosa no Canindé... Um show a parte!

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  2. Alguém poderia dizer o pq da troca de goleiros? Antes Tulio e agora Juninho ?

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  3. A única coisa que lamento foi não poder participar dessa festa linda. Mas apesar da derrota, segundo os comentários foi a melhor exibição do time nesse ano. E a torcida abraçou o time de vez. Se o time se juntar com a torcida a coisa pode funcionar. FORZA JUVE!!!

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  4. @Anônimo: A troca foi feita na partida seguinte à derrota para a Ferroviária; neste jogo inclusive, Túlio pegou muito. Não sei a razão da troca, se foi técnica ou "birra" do Claudemir com um ídolo da galera. Mesmo assim, vejo os dois em nível bem parecido. Abraço.

    @Alberto: Foi sim. No ano, a melhor apresentação dentro e fora de campo. Espero seguir assim para avançarmos com esse espírito de união. Abraço.

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  5. Caros , fiquei arrepiado pela força de nossa torcida . Infelizmente não pude participar e espero que o time pegue carona neste entusiasmo .
    Graças a Deus , vou acompanhar ao vivo os próximos jogos ( Grêmio Osasco e Capivariano ).
    Abraços a todos e Forza Juve !!!!

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