Rodrigo Tonelli
Esse jogo era decisivo para traçar os reais objetivos dentro do campeonato. Com mais um empate (5 em 6 jogos), o Juventus vai seguindo o caminhos dos que vão brigar para não cair. Se ganhasse em casa, estaria com os dois pés na briga pela classificação. Vitória essa que era certa até o apito de intervalo na Rua Javari. 2x0. Gols de Cesar Santiago e Nathan. O time não vinha mal na partida, mas sofria com alguns bons golpes do Burro da Central, os quais exigiram uma bela exibição do goleiro Fernando Henrique, o homem da partida. No segundo tempo, Ferreira resolveu mexer no time com a mudança de Nathan por Fernandinho, que mais uma vez não foi muito bem no jogo. Nathan era o cara que fazia o meio de campo funcionar. Era uma espécie de Saulo de 2012. Élvis pensava e distribuía e ele corria e fazia acontecer as jogadas. Tirando esse jogador, o meio parou de funcionar e a equipe do Taubaté passou a comandar a partida. Outra mudança que deveria ter acontecido e não foi feita, foi a troca de Renato Sorriso por Dudu Mineiro. Em certo momento do jogo, ainda 2x1, o Renato já dava sinais de cansaço e o centroavante vindo do banco poderia fazer uma bagunça na defesa adversária. Resumão: o Juventus começou bem, ganhando de 2x0, mas como sempre foi dominado na parte final do jogo e cedeu o empate. Sinceramente não sei se o problema é físico, técnico ou o diabo que seja, mas sem ganhar em casa time nenhum merece o acesso. Se não fosse o Fernando Henrique, o Juventus com certeza sairia com a derrota do jogo de hoje na Rua Javari.
Ricardo de Castro
O Juventus começou bem postado, num 3-5-2 clássico. Ao contrário da aparente retranca, Ferreira liberou os atacantes, Élvis e sempre um lateral e um volante para os lances ofensivos. Num primeiro tempo equilibrado, o time conseguiu abrir 2 a 0 - Cesar Santiago reestreou e numa das subidas surpresas, ficou sem marcação para cabecear o belo cruzamento de Nathan. Este que marcou o segundo gol, em bela finalização da jogada individual de Lucas Pavone. O destaque da equipe era, porém, Fernando Henrique, que ainda nos 45' iniciais mostrou ótimas intervenções. Já na segunda etapa, o Burro atacou mais, exigindo sempre a presença do goleirão grená. E com a primeira substituição de Ferreira (Fernandinho no lugar de Nathan), o time quebrou, perdeu todo meio-campo e se entregou aos visitantes. O Taubaté chegou ao empate e só não conseguiu a virada porque Fernando estava lá. 5° empate em 6 jogos e o fato é que se pode contestar técnica, vontade (não é o caso, o time se esforça sim...), mas o problema real é psicológico. A equipe de Ferreirão não tem a força mental suficiente de se impor em campo e lidar com a vantagem ou mesmo a responsabilidade de se postar como dono na Javari. Ou seja, eles não estavam seguros com o resultados a favor. Foi nítido como após o 2 a 1, já sem Élvis, os 11 em campo não conseguiam se entender nem definir uma jogada, todos com medo de assumir a liderança do elenco em campo. Duas partidas fora de casa se anunciam e o trabalho de Ferreira é colocar na cabeça dos jogadores que eles podem vencer. O empate parece resultado da aflição à vitória somada ao resguardo de uma derrota - estranho, mas é o diagnóstico que consigo encontrar. #ForzaJuve
Luto.
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