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sábado, 11 de novembro de 2017

Um conto de fadas Andaluz: a temporada 2016/2017

Um longínquo conto de fadas, uma camisa que foi se tornando pesada. Um legado fruto do domínio árabe difundido à construção de uma nova página na rica história Andaluz. Almeria desbancando gigantes, Almeria campeão espanhol, Almeria campeão da Copa do Rei da Espanha!

Comecemos a narrativa pelo caminho - a história desde o seu início você lerá em "La Alcazaba de Almeria" daqui uns dias.

O jovem Almeria acabara de ser promovido, com louvor, a La Liga. O ímpeto da camisa branca e vermelha se via nos olhos de seus guerreiros. Guerreiros formados da mescla de aspirantes a consagrados heróis. Daqueles que foram forjados à luz da cidade àqueles que já conquistaram até o mundo.

A liderança de um maestro De Castro, que conduzia à força de seu sobrenome, o símbolo da região - significado de fortaleza! Ou seja, La Alcazaba era protegida dignamente.

Abaixo de si, como líderes no campo de batalha, David Villa e Kaká os mais experientes. O primeiro, certamente o mais letal - 28 gols e 8 assistências em 41 batalhas. Ao seu lado, o já herói local Chuli, que com dez anos a menos de experiência, chegara a 17 gols e 12 assistências em 43 batalhas.

E completando os maiores expoentes desta glória, não poderiam faltar dois personagens nascidos no continente para o qual o mar Andaluz abre portas: o senegalês Pape Maly Diamanka e o nigeriano Ramon Azzez. O primeiro, símbolo da raça e perseverança, ponto de equilíbrio e referência de caráter da equipe; o segundo um esguio e destemido talento, com força de defensor e talento de atacante - incríveis 13 gols e 9 assistências em apenas 34 partidas.

O esquadrão principal, decorado facilmente pelos aficcionados locais e frequentadores do Juegos Mediterraneos: Julio Cesar; Ximo Navarro, Mauricio Carvalho, Alex Quintanilla e Passlack; Diamanka, Azeez, Jose Angel e Kaká; Chuli e David Villa. Entretanto, deve-se obrigatoriamente reconhecer que o grupo que fizera a força maior: Trujillo, Corona, Maxi, Borja, Pozo, entre tantos mais.

Esse conto de fadas viu 31 vitórias em 38 jogos. Viu 92 gols feitos e 97 pontos somados.Viu triunfos sobre o Barcelona, Bilbao, Sevilla, Valencia e Atletico.



Viu a final da Copa do Rei ser dominada e conquistada diante do time Real, o de Madrid. Um 2 x 1 imposto, com brilhantismo de Passlack e Chuli.

Esse conto de fadas, cercado por uma fortaleza medieval, viu a Espanha se encantar pelo futebol envolvente e cativante, bem jogado e apaixonantemente disputado. Viu um jovem Almeria ser campeão espanhol 14 pontos acima de seus rivais diretos.

Esse conto de fadas viu, pelos últimos minutos em campo, Villa e Kaká em campos profissionais, com a camisa que passaram a respeitar e amar.

Um conto de fadas que... está longe de terminar... (continua)

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