Morreu, no último dia 29 de dezembro, Edson Arantes do Nascimento. Pelé, não.
Quase que como regra, o homem vive o suficiente para ter suas controvérsias na vida privada - e não foi diferente para Edson. Com erros e acertos, não cabe a nós agora julgar e deixaremos para os responsáveis divinos.
Isso posto, falando em divindade, Pelé segue intacto - aquele que é considerado o "Rei" do maior dos esportes, por todos os povos que habitam esse planeta, não morrerá jamais.
Pelé é, antes de tudo, significado de perfeição naquilo que se faz, é um jargão popular: "fulano é o pelé dos chefs de cozinha..." ou "Michael Jordan é, tipo, o pelé dos jogadores de basquete...". Seja qual for o exemplo, ser pelé é ser o melhor.
Pelé fez tudo que um jogador de futebol poderia ter feito, em termos táticos, técnicos e de conquistas.
Pelé parou uma guerra, trouxe três copas do mundo para o Brasil.
Pelé virou sinônimo de Brasil - entendam, uma pessoa transcendeu o que é ser um patrimônio cultural. Brasil é Carnaval, samba e Pelé!
Pelé inspirou aquele que rivaliza como maior da história, Diego Maradona, a usar a mística camisa 10 - mas, patriotismo à parte, nunca haverá outro como Pelé - ele foi o maior de todos.
Pelé foi herói brasileiro, mas herói mundial - ah, quem não lembra que o Chaves queria só ter ido ver o filme do Pelé...
Pelé foi anti-herói também de todo juventino, uma vez que marcou seu gol mais famoso contra o moleque travesso, nas dependências da rua javari - notem, ele foi anti-herói, e não vilão, porque por mais que lhe faltassem atributos frente aos juventinos, a simpatia por ver o melhor da história era inequívoca.
Edson se foi - Pelé é imortal.
De três corações para o mundo e, agora, do mundo para o céu.
Pelé foi o pelé no que fazia!
Salve o rei do futebol!
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