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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Africa

It's gonna take a lot to drag me away from you
There's nothing that a hundred men or more could ever do
I bless the rains down in Africa
Gonna take some time to do the things we never had (Toto)

A Copa Africana de Nações (CAN2012) já chegou repleta de zebras. Sem o multicampeão Egito e sem outros grandes nomes como Nigéria e Camarões, alguns nomes mesmo que tradicionais mas sem tantos títulos foram colocados como grandes candidatos. A melhor geração da Costa do Marfim foi considerada a maior favorita, seguida de Gana, melhor seleção africana classificada na última Copa do Mundo, em 2010. A maior novidade ficou também pela sede conjunta, dividida entre Guiné-Equatorial e Gabão.

Depois da fase de grupos e o mata-mata, finalmente chegamos à final - Costa do Marfim e Zâmbia farão a final, no Gabão, cujo estádio foi estreado pela seleção brasileira ano passado. O fim do torneio é bem visto pelas equipes europeias, que perderam muitos talentos cedidos à competição. Mas antes de comentar a final, uma passadinha pelo torneio...

Guiné-Equatorial seja talvez a grande surpresa - fora Zâmbia. Um país sem grandes tradições, mas com a torcida ao seu lado, além do bizarro incentivo financeiro do filho do "dono" do país - US$1 mi por vitória (cada cidadão passa a vida com míseros dólares por dia) impulsionaram a equipe. A queda, inevitável, chegou nas 4ªs de final. A outra dona da casa, Gabão, fez papel tão honrado quanto, caindo na mesma fase. Nos penaltis, com a cobrança de Aubameyang sendo desperdiçada - o garoto, um Neymar africano, vinha sendo o grande nome da competição, com 3 gols e belas jogadas; enfim, um triste destino. Um destino curioso teve também Asamoah Gyan, camisa 3 de Gana - ele perdeu o penalti contra o Uruguai na Copa do Mundo de 2010 no último minuto da prorrogação; diante Zâmbia, teve um penalti para abrir o placar e colocar a vantagem para sua seleção: errou!

Zâmbia, então, buscará seu primeiro título. Admito desconhecer a equipe como um todo, mas posso destacar o jogador Mayuka, que atua na Suiça. Antes da vitória sobre Gana, havia derrotado Sudão por 3x0. E quer superar mais um favorito. Já Costa do Marfim vem se impondo; sem ter sido vazada, a defesa liderada por Kolo Touré segue imbatível. O meio-campo tem a presença de Touré Yayá, munindo um ataque potente de Gervinho, Kalou e sob comando do líder Didier Drogba. Os elefantes cumprem o pragmatismo prometido para vencer a competição, que não fica com os marfinenses há 20 anos. Favoritismo também para Costa do Marfim - talvez a última chance para a maior geração, a mais especial do país, vencer a copa local.

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