Sábado, 03 de agosto. Com presença significativa da torcida grená no Estádio 1º de Maio, que fez uma bela festa, o Juventus entrou com o manto branco para defender a liderança e a invencibilidade diante do São Bernardo.
No entanto, a sorte não foi a mesma do jogo anterior. A defesa foi pela primeira vez batida e o time pouco criou para evitar a derrota por 1 a 0.
Dividindo o plano de rendimento individual em dois pontos, em ambos se encontra prováveis caminhos para a derrota.
Taticamente, Paulo Henrique fez muita falta. Eduardo, seu substituto hoje, é bom jogador, mas não confere ao time uma marcação pressão sobre o jogador da bola, avançando da sua linha para tentar um bote - fato que estava quebrando os passes dos adversários e permitindo tamanha eficiência da defesa. Pelo contrário, ele busca fechar a entrada da área e dá espaço para os meias, ficando quase na linha da dupla de zaga - por isso uma impressão de três zagueiros durante parte do jogo. Isso chamou o São Bernardo para agredir a zaga e expôs mais a última linha da defesa.
Tecnicamente, boa parte dos jogadores que estavam rendendo bastante estiveram em um nível abaixo. Pavone esteve num ritmo como o da Copa Paulista de 2012; Sallinas foi bem por cima, mas horrível pelo chão. E os dois protagonizaram a falha defensiva que resultou no gol do Bernô, quando um errou o corte e o outro, a cobertura. Castori ainda parecia fora de ritmo, numa sintonia diferente da partida de estreia, onde foi o melhor em campo. Igualmente apagados estiveram Pedro, Fernandinho e Romarinho.
Dos poucos em atuação boa, apenas Fernando Henrique, que mostrou boas defesas e Carvalho, que manteve a segurança usual.
Já no aspecto coletivo, apesar da manutenção do sistema tático e de uma marcação mais alta, notou-se a nulidade do meio-campo, o que prejudicou a intenção de jogadas e gerou várias tentativas de passes longos para Pedro e, posteriormente, Renato e Adriano, que entraram na segunda etapa.
Mesmo sem muito a mostrar, o São Bernardo teve mais ações e chegou ao gol com certa facilidade no segundo tempo. (Celinho deve trabalhar melhor este lado. Lembremos que a tabela em que o jogador do Santo André perdeu um gol bisonho na última quarta nasceu também neste setor.)
O Juventus passou a pressionar de fato apenas depois dos 40', mas sem tempo para reação.
Apesar de fora de casa e poder se tratar de um placar normal, a derrota é um choque de realidade para a equipe manter os pés no chão. O time é bom, mas precisa evoluir em aspectos táticos e técnicos. Celinho tem uma semana para conversar com o elenco e trabalhar uma proposta de jogo para encarar o São Caetano, no próximo domingo (11/08, Dia dos Pais) na Rua Javari. #ForzaJuve
Saudações juventinas!
Ricardo...
ResponderExcluirNa sua opinião,você acha que o fato do
campo de hoje ter sido de maior dimensão que o da Javari,acabou influenciando na derrota do Juva?...Lembrando que o trabalho de preparação física deste ano,está recebendo elogios de colegas Juventinos,que têm acompanhado alguns treinos na Javari.
Abçs e Forza Juve !
Olá, Peninha.
ExcluirSim, é um ponto a se considerar. Acho que nem tanto pela questão física, mas pelo posicionamento - nestes jogos os Juventus mostrou compactação da equipe e ontem pode ter sentido falta de uma amplitude maior, distribuindo melhor a equipe no campo. Assim, alguns pontos acabaram não sendo cobertos bem e deu espaço para criação do São Bernardo.
Abraço e Forza Juve!
Resumindo: foi o que eu vi.
ResponderExcluir