O time entrou em campo repetindo a escalação dos jogos anteriores, salvo a ausência (mais do que sentida) do lateral Lucas Pavone. Em seu lugar, Wanderson, que estreou, fez apática partida e deixou o lado esquerdo de ataque e defesa muito carente, sem cobertura e sem nada. E também prejudicando ainda mais a fraca atuação do irregular Fernandinho.
O primeiro tempo foi equilibrado, dividido entre momentos de muito toque de bola do mercadinho a brilhantes participações de Pedro Rocha e Castori, os dois melhores do time hoje.
Novamente o time grená saiu atrás no placar; não houve paciência de manter a marcação por muito tempo e numa bola cruzada a defesa foi ultrapassada. Sem se abater, o moleque foi para cima, arriscou jogadas e conseguiu logo o empate, em cobrança de falta do camisa 10, Rafael Castori.
A volta para a segunda etapa foi um caos. Celinho sacou Paulo Henrique e colocou Eduardo, que entrou muito mal. A equipe recuou e deixou o time do Audax ganhar espaço e trocar passes no último terço do campo. Logo saíram os 2 gols, que deram o 1 a 3. Mesmo não tendo sido penalti, difícil imaginar que se seguraria a pressão por mais tempo, já que a equipe era dominada pelo adversário.
Mal tática e tecnicamente, Celinho arriscou com Catita; mas o meia nem teve tempo de buscar jogadas com Castori, que breve também saiu. Em seu lugar, Renato, que com pouco tempo em campo nada pode fazer a não ser uma tentativa de finalização. Em todo o segundo tempo, porém, foi Pedro a única e grande alternativa, tentando bons lances mas sem finalizações.
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Vamos às considerações... respeito demais o trabalho de Celinho, mas hoje ele errou bastante. Em primeiro, Wanderson não deveria ter jogado, estava sem ritmo e desconfortável; a melhor alternativa seria Fernandinho na lateral e talvez Catita no time, mantendo o esquema tático. Em segundo, Eduardo claramente chamaria o Audax para o ataque; Romarinho poderia ter sido deslocado e Jader entrado na lateral, ou mesmo Raikard no meio, recuando Castori ou Branco; em terceiro, a demora para colocar Renato, que entra sempre sem ritmo algum em campo. Por último, a troca incessante de passes do Audax não é desculpa; se é o jeito deles, dane-se: o Juventus deve pegar a pelota pra si e também tocá-la, ou seja, tirar a bola do pé deles.
A oscilação é natural para um time médio de vinte e poucos anos. Por isso é hora de parar e pensar. Talvez seja hora de variar o tático, rodar o elenco com novas opções, de qualquer forma alterar o esquema que vem sendo facilmente encaixado pelos adversários e voltar a boas atuações.
Enfim, com a derrota - a primeira na Javari - caímos para terceiro, com 17 pontos em 9 jogos, ainda em zona confortável para a classificação. O trabalho é bom sim, mas não custa acender o sinal amarelo.
Próximo jogo é contra o Santo André, fora de casa, na próxima quarta. #ForzaJuve
Saudações juventinas!
Time fraco, técnico sem comando, diretor uma piada, parecendo um papagaio de pirata na tribuna de honra, olhando os grupos que se formam na arquibancada, para ir puxar o saco e tentar se manter no cargo, mesmo sabendo nada de futebol e um presidente inepto, essa é a nossa realidade.
ResponderExcluirPra entender e debater seu comentário preciso que escreva seu nome; conversar com "anônimos" é complicado.
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