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domingo, 23 de março de 2014

Um forte

Domingo, 23 de março. Hombridade, cazzo! Coração, suor...

E mística. Apenas, 7.

Garganta rasgando para, junto aos onze em campo, comandar uma virada que precisávamos há tempos. De arrepiar a pele e de fazer o sangue percorrer calorosamente corpos que abrigam essa alma grená.

Contra um adversário que se posiciona bem na tábua de classificação, Ferreira lançou um time com 2 meias e 2 atacantes. Agressivo, e buscando bastante Moris e Ariel na referência, o Juventus pecava na finalização das jogadas. Élvis fez o melhor jogo desde seu retorno, quando na primeira etapa pode pensar mais do que só correr. Porém, como se o coração juventino suporte qualquer coisa, no único lance do Sertãozinho, eles conseguiram abrir a vantagem. 0 a 1.

A diferença de hoje para os outros jogos foi o equilíbrio. Mesmo atrás no placar, o time permaneceu criando o jogo e gerando algumas oportunidades. Até uns 35', quando se sentiu o peso da intensidade e o ritmo arrefeceu um pouco.

Na volta para a segunda etapa, Ferreira apostou em Nathan, que vinha esquecido desde o gol contra o Taubaté. E foi ele que conseguiu o empate, após bate-rebate na área.

Mas não apenas estrela teve o garoto. Ele mudou a estrutura da partida, deu uma injeção de motivação ao campo de ataque, que passou a confundir os comandados do velho Serrão.

E por falar em estrela, a virada nasceu em jogadaça de Renato Sorriso, o predestinado de 2012. Arriscou o drible pra dentro da área, cortou dois zagueiros, balançou as redes e causou a loucura da torcida.

Se o 2 a 1 soava perigoso, dado nosso passado recente, era hora de ser catimbeiro. Mesmo que na marra. Se André Dias não quis cair por vontade própria, deitou-se no gramado por infinitos pedidos e ganhou preciosos segundos.

Ainda envolta de tensão, a Javari só cantou de alívio com a pintura de Dudu Mineiro, num toque com nojo absurdo, de cobertura.

A vitória veio na raça e na categoria. Zaga bem, com o retorno de uma dupla entrosada; Derli dono do meio-campo, onipresente na marcação; Élvis, um tempo de classe e outro de raça, como for possível pra trazer o triunfo; Nathan provando que deve ser titular e a dupla de ataque titular pra torcida, decidindo.

E a festa só aumentava. O Setor foi crescendo junto com o time. Discretamente ao absoluto, o time sentiu o calor que tanto fez falta nos últimos jogos.

Até a cria, Romarinho, veio cantar junto. Mais um juventino. De cuore, em meio à alucinada festa.

A saída da zona de rebaixamento veio. E traz um alívio. Quarta-feira, o jogo de doze pontos contra o São Carlos, na Javari, servirá para ratificar novos tempos nessa A3. Assim deve ser.

Vencemos apenas 3 de 14. Não se pode criar ilusões. Mas, muito menos, não se pode andar para trás novamente.

Que San Gennaro esteja conosco e intercedendo por nós. Amém. #ForzaJuve


Homenagem a Sergio Manjullo (Foto de Otavio Liberdade)

Comemoração da virada (Foto de Otavio Liberdade)

5 comentários:

  1. Sensacional a descrição: um toque de nojo absurdo.

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  2. CAMISA GRENÁ....ALMA GRENÁ...A MOOCA É GRENÁ...FELICE DOMINGO !

    E.ROSSATTO E FAMÍLIA.

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  3. Time estranho esse que enfrentaremos pela primeira vez no Templo. Só perdemos e empatamos lá. Eles tem um dos melhores ataques e das piores defesas. Desesperado é perigoso como um animal ferido. Há que se ter cautela e liquidá-lo com um só tiro.

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  4. TA MALUCO RAPÁ hahahaha so pra relembrar os velhos tempos.

    Seria Dudu Mineiro o novo Tião Macalé? iiii nojeeeentu

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  5. São Carlos será perigoso. Não se pode menosprezar. Humildade e fazer por onde novamente uma vitória.

    Guizão, Guizão... só pra relembrar o começo das coisas. Hahah, pelo toque na bola, deve ser hein...

    Edson e Famíla, grená! Abraço.

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