Num 4-4-2 diamante, o Juventus era ofensivo por natureza. A defesa e o ataque se portavam iguais ao 4-4-2 original. No meio-campo, o único volante era Marcelo Xavier, que não avança muito e protegia a linha formada por Tony, Fubá, Anderson Santos e Pavone com uma qualidade impressionante. Os dois meio-campistas à frente, Saulo e Romarinho, eram responsáveis por criar contra-ataques, avançar para a área no ataque e voltar na recomposição da defesa - trabalho incansável. O meia-atacante era Élvis; o organizador da equipe, sempre entre os atacantes e os meias. Este papel que, na segunda etapa, por muitas vezes coube a Alex Alves, melhor jogador da equipe no torneio. Na frente, o próprio Alex Alves e o artilheiro da equipe, Rafael Magalhães - com honras aos seus substitutos imediatos, Lima e Renato Sorriso.
Escalação
Fernando Henrique (Túlio); Tony, Fubá, Anderson Santos e Pavone; Xavier, Romarinho (Thiaguinho), Élvis (Renato Sorriso) e Saulo; [C] Alex Alves e Rafael Magalhães (Lima).
Artilharia
Rafael Magalhães - 4 gols
Alex Alves, Renato Sorriso e Saulo - 2 gols
Élvis - 1 gol
A primeira fase
4 grupos de 4 equipes, com duas avançando para as quartas-de-final. No grupo grená, Palmeiras, Portuguesa e Santo André.
Jogo 1: Juventus 3 x 0 Santo André: Alex Alves abriu o placar e deu tranquilidade à equipe. Saulo ampliou ainda na primeira etapa. Rafael Magalhães, em penalti sofrido por ele mesmo, fechou o placar, sem deixar o goleiro sair na foto.
Jogo 2: Juventus 2 x 0 Portuguesa. Contra as lusitanas, o placar foi aberto com um voleio absurdo de Saulo, sem chances para o goleiro. Na segunda etapa, novamente Magalhães ampliou a vantagem, colocando-se assim na artilharia do torneio ao lado de Saulo.
Jogo 3: Juventus 1 x 0 Palmeiras. A vitória grená ou mesmo o empate, eliminaria o time de Perdizes. E Alex Alves não teve pena em fazer o gol fatídico, aos 18 minutos da primeira etapa; de cabeça após lindo cruzamento de Saulo, restou ao time controlar o jogo até os 90 minutos finais.
O mata-mata
Quartas-de-final: Juventus 1 x 0 São Caetano: jogo mais difícil, talvez. O 0 x 0 se arrastava. Aos trinta e pouco, o susto - um golaço do time azul foi justamente anulado, mas mexeu com os ânimos juventinos. Tentando modificar essa alma, Renato entrou no lugar de Élvis. E, aos 42', predestinado. Em cruzamento de Alex Alves, o camisa 17 apenas escorou no ângulo de Luis e garantiu a vaga para as semifinais.
Semi: Juventus 2 x 1 Ponte Preta: Com apenas 6', Élvis abriu o placar de cabeça após belo passe de Alex Alves. O que parecia um jogo fácil, porém, não se confirmou. Aos 9', o artilheiro da competição, Roger, empatou a peleja. O primeiro gol sofrido pelo time juventino deixou o jogo tenso. Coube a Magalhães, apenas no segundo tempo, aliviar time e torcida. Élvis cruzou e o striker, com frieza sueca, afundou a bola e garantiu o Juventus na final.
A grande final
Com os grandes caindo pelo caminho, o único time teoricamente temido apareceu na final. São Paulo, no Morumbi.
O time grená, no entanto, pouco sucumbiu ao ambiente criado. Logo no início da partida, Élvis fez jogada de gênio e exigiu grande defesa de Ceni - no rebote, ao contrário do que esperava a defesa, surgiu Magalhães, oportunista.
Mas como nada é fácil, a arbitragem começou a amarrar o jogo, dificultar a vida do considerado pequeno. E com grande pressão, Borges conseguiu o empate, trazendo torcida e estádio para seu lado.
Era hora, portanto, de algo ou alguém digamos, predestinado. Novamente, Sorriso entraria com a responsabilidade de decidir. E, sozinho, aos 44 da segunda etapa, decidiu.
Veja com os próprios olhos os gols da partida:
Campeones! #ForzaJuve
Faltou o Heberty no meio.
ResponderExcluirHeberty é reserva do Saulo, já está incorporado ao elenco! Rs
ResponderExcluir