A primeira temporada do Atletico de Madrid foi de estabilização.
Sob comando dos Colchoneros, Ricardo de Castro foi contratado com a missão de conquistar La Liga, conquistar a vaga à UCL e chegar apenas às quartas-de-final da Copa Del Rey.
Com um orçamento modesto frente aos gigantes Madrid e Barcelona, coube à gestão da equipe contratações modestas e cirúrgicas.
O primeiro a desembarcar no Vicente Calderón foi Antoine Griezmann, meia-esquerdo da Real Sociedad, pela bagatela de € 10.000.000,00. Na sequência, o volante Lucas Silva (do Cruzeiro), o zagueiro Funes Mori (do River Plate), o meia Aaron Ramsey (do Arsenal) e o atacante Michu (do Swansea).
Com os reforços, o time-base atuou no 4-4-2. Courtois; Juanfran, Miranda, Godin e Filipe Luis; Gabi, Koke, Arda Turan e Griezmann; Villa e Diego Costa.
Necessitando explorar o elenco, jogadores como Gimenez, Tiago, Raul Garcia foram também fundamentais na rotação da equipe.
A oscilação marcou esta primeira parte de temporada. Entre o 4º e o 6º lugar da Liga e a eliminação vexatória para o Murcia na Copa Del Rey, buscou-se mudanças.
Filipe Luis pediu para sair e gerou uma crise no elenco. Por sorte, Emiliano Insua foi encontrado treinando entre os reservas e logo mostrou que poderia substituí-lo.
O mercado também procurou o Atleti para a venda de Michu, na casa dos € 16.500.000,00.
Apesar de implicar um buraco no setor ofensivo do elenco, tal transação permitiu a chegada de Yayá Touré, junto ao Manchester City. Léo Baptistão foi como moeda de troca somada aos treze milhões de euros oferecidos.
O time ganhou corpo. Yayá dominou o meio-campo e a carência ofensiva compensada pelos gols de Raul Garcia e a boa fase de Turan, Koke e cia.
O Atleti aos poucos se firmou no 3º posto, sobretudo após a goleada de 6x0 sobre o Espanyol.
Dentre feridos, o clube teve a melhor defesa de La Liga. Griezmann, Raul e Villa fizeram 10 gols cada e foram os artilheiros da equipe. E assim a temporada se acabou.
O novo ano trouxe de cara a desconfiança. Objetivos não cumpridos colocaram mais pressão sobre de Castro.
Diego Costa foi o primeiro a deixar o barco, alegando insatisfação e má adaptação. Traíra que só, deixou o clube rumo a Barcelona. Com Courtois retornando ao Chelsea, ambas baixas deixaram a torcida enfurecida.
Com o caixa cheio mas várias posições em aberto, porém, as novas contratação precisariam ser bem pensadas. Afinal, além dos dois torneios locais, agora o clube estaria na Champions - ao lado de PSG, CSKA e Basel.
A melhor defesa se opôs ao ataque irregular, que necessitava reforços.
Deste modo, chegaram: Alexis Sanchez (do Barcelona), Olivier Giroud (do Arsenal), Memphis Depay (do PSV), Saul (emprestado ao Rayo Vallecano) e Giovanni Simeone (do River Plate). Para substituir Courtois, Bravo (da Real Sociedad).
Com isso, o novo time-base deve ser: Bravo; Juanfran, Miranda, Godin e Insua; Koke, Yayá, Arda e Griezmann; Alexis e Giroud.
Completam o elenco: Asenjo, goleiro; Gimenez, Funes Mori e Guvenç, defensores; Gabi, Tiago, Lucas Silva, Ramsey, Saul, meias; Raul Garcia, Depay, Simeone, Villa, atacantes.
Agora, resta jogar.
Em breves capítulos, uma parcial da atual temporada...
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